terça-feira, 15 de setembro de 2009

première da balsa na I semana dos realizadores















O fato de a estréia nacional de Balsa se dar na I Semana dos Realizadores acabou se tornando uma feliz coincidência. O evento do Rio de Janeiro está em total sintonia com a estratégia de lançamento do documentário, que, entendendo o gargalo de distribuição de filmes independentes no Brasil, vai pôr em prática ações em sua busca por novos públicos, que vão além do circuito de festivais e de alguns poucos programas de televisão especializados.


A I Semana dos Realizadores surgiu da constatação do quanto é necessário haver mais espaço para exibição da gama de filmes que estão sendo produzidos no país. Diante da dificuldade de administrar a quantidade e variedade de filmes inscritos nos festivais de cinema brasileiros, os idealizadores do evento, cientes de que nem mesmo os grandes festivais conseguem absorver tal oferta, decidiram abrir mais um espaço.

A mostra, entretanto, não pretende solucionar o problema do escoamento dos filmes brasileiros, nem mesmo se opor à seleção oficial do Festival do Rio. Intenta, apenas, lançar um olhar alternativo e complementar. “A nossa pequena e incipiente iniciativa nasce, portanto, com esta mesma ambição, nada pequena: não a de fazer ver alguns filmes AO INVÉS de outros, mas a de fazer ver e destacar MAIS filmes ALÉM daqueles que já se vêem”, diz a carta de fundação da Semana, assinada por Eduardo Valente, Felipe Bragança, Gustavo Spolidoro, Helvécio Marins Jr., Kléber Mendonça Filho, Lis Kogan e Marina Meliande.

Além de Balsa, outros dois filmes pernambucanos marcam presença na I Semana: Um lugar ao sol, longa-metragem documentário de Gabriel Mascaro e Não me deixe em casa, curta-metragem de Daniel Aragão que teve estréia nacional no último Festival de Gramado. Balsa passa dia 21 de setembro (segunda-geira), às 19h30, em sessão com outro média: Notas Flanantes, da mineira Clarissa Campolina.

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